"A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito para a vida não tem sentido" (Bertrand Russell - ateu).

"Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar" (1 Coríntios 9.26 - Bíblia).

"Encontramos o mundo de um jeito, ao nascer. É uma questão de honra que ele esteja melhor ao partirmos". (Martha Medeiros)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Usando o diploma

Profissional sem Fronteiras

A psicóloga Débora Noal acredita que de nada serve seu diploma se não puder fazer algo concreto pelas pessoas. Por isso, está sempre de mochila pronta para sair em missão pelo mundo.

Um dia depois de sua formatura em psicologia na Universidade Comunitária de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, Débora Noal, hoje com 30 anos, colocou uma mochila nas costas e despediu-se da família sem saber para onde iria. "Meu diploma seri meu passaporte para o meu país", conta. De Santa Maria, ela fez a primeira parada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, e de lá pegou carona em um ônibus que ia para Recife, em Pernambuco. Depois foi a sobral, no Ceará. De lá, seguiu rumo a Aracajú, em Sergipe, onde fez o curso de gestão de saúde pública e saúde coletiva e tornou-se funcionária da Secretaria de Estado da Saúde. Tudo ia muito bem até que um conhecido a apresentou aos Médicos Sem Fronteiras (MSF). "Pensei: 'É isso que eu quero para a minha vida'." Débora foi para São Paulo e fez testes para pertencer à ONG. Por mais de seis meses não teve retorno. Até que um dia recebeu uma ligação. "Encontramos sua missão!", disse a voz do outro lado da linha. "Houve um furacão no Haiti. Estamos mandando uma equipe de emergência. Você pode partir hoje?" Débora não pestanejou. Na época com 27 anos, a gaúcha doou a gata e os móveis para os vizinhos e trocou o cargo de coordenadora com um salário estável e a cobertura de frente para o mar onde morava por sua mochila, novamente. Nas missões, o MSF paga as despesas e um salário de 1000 euros a cada 30 dias de viagem. Hoje, Débora traz dez missões em seu currículo, entre elas três viagens ao Haiti, uma a Guiné, duas à República Democrática do Congo, uma à fronteira da Líbia com a Tunísi, Quirquistão etc. Nesses lugares, Débora é responsável pelo atendimento psicológico de vítimas de catástofres naturais - onde estupros são muito comuns - , de conflitos armados e de zonas de guerra com refugiados. "A gente não sai sem dor, mas aprende a conviver com ela. Tem que se remendar a cada dia", diz, sem perder o brilho no olhar. Por isso, a mochila está sempre pronta num canto do apartamento em Brasília esperando a próxima missão.
Fonte: Por Nataly Pugliesi, Revista Você S/A

2 comentários:

  1. Samantha, adorei o seu blog. Bastante esclarecedor e variado. Nem vou segui-lo. Vou persegui-lo.
    Um 2012 maravilhoso para você e todos os seus.
    Beijo no seu coração.
    Manoel.

    ResponderExcluir
  2. Q lindo! Obrigada Manoel!!!
    Um maravilhoso 2012 pra você e todos os seus também. Beijos

    ResponderExcluir

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