A divisão do Pará, que acontecerá caso a decisão seja aprovada em plebiscito estadual marcado para o dia 11 de dezembro, daria origem a três estados: Pará, Carajás e Tapajós.
Argumento a favor da divisão
Do ponto de vista das finanças e da dimensão territorial, que é enorme, o Pará é inadministrável. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que têm os cinco orçamentos mais ricos do país, cabem dentro da área do Pará, que tem um orçamento para toda a região. O que torna impossível ocupar e desenvolver uma região se não tem a efetiva presença do estado. Ocasionando a estagnação desse estado.
Argumento contra a divisão
O processo migratório poderia representar um risco para os novos estados. Pois esses nascem com atrativo de migração muito grande, mas não têm recursos, nem política pública, nem capacidade administrativa para conter essa onda migratória. Podendo haver uma destruição dos rios, das fontes, dos lençóis freáticos.
Outras divisões
- Há 22 anos, a viabilidade da divisão do estado de Goiás em dois, que deu origem a Tocantins. É certo que ainda tem problemas a serem solucionados, mas não se pode negar que houve melhorias no desenvolvimento econômico e social da região,
- Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: a descentralização administrativa faz bem tanto ao estado que se emancipou, quanto ao estado de origem.
No entanto, era outra época. A população era rarefeita nesses estados e não vivíamos uma democracia, vivíamos uma ditadura militar, e as razões, entre outras, foram por questões de fronteira.
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