Sei que a maioria das pessoas também, mas digo que odeio porque não sei lidar muito bem com esse. Pois, quando penso que mais uma vez posso ser traída, ferida, abandonada, seja por uma amigo, seja por um namorado, uma barreira eu crio entre o indivíduo e meu coração, entre o sonho e minha mente, entre a esperança e minha razão.
Quando digo que amo, amo mesmo. Daria minha própria vida por quem amo. E, não posso sair por aí morrendo por qualquer um.
Já quase morri por alguns. Já fui morta por outros. Mas tive os que me ressuscitaram, que recolheram meus caquinhos, que enxugaram meus olhos e não deixaram mais com que eles transbordassem.
Minhas lágrimas não foram de sangue, mas também eram provenientes de machucados, só que na alma. Talvez por isso, durante um tempo, eu tenha odiado chorar.
Grosseira eu estava por causa das tristezas, doente por causa das feridas, e desacreditada por causa da falta de amor. Mas tive os que me ressuscitaram.
E é por esses, hoje, que EU AMO VIVER DE AMOR...
*Samantha Oliveira
"Na minha solidão cabe um livro. Pode ser Clarice, Caio ou Adélia. Cabe uma lágrima rolando sozinha, mas que me acrescenta algo de divino. A lágrima é que me humaniza. Faz com que eu estique a alma num varal de delicadezas." (Cris Carvalho)
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