"Interiorizo-me e percebo que não me perdi de mim." (Rô Barbosa)
Hoje estava refletindo sobre o fato dos orientais dizerem que os ocidentais não sabem ter fé. E cheguei à conclusão de que acredito ser isso uma verdade, já que, se tivermos um olhar crítico a respeito de nossa sociedade, somos altamente influenciáveis.
Vejamos o caso do Brasil, a começar pela nossa colonização, onde os portugueses não pregaram aos índios, mas simplesmente saíram à catequizá-los, tentando ensinar às suas mentes aquilo que suas almas não desejavam, impondo-os uma religião. Podemos dizer que eles foram "forçados" a mudar sua crença, no entanto, no Oriente estudamos sobre guerras religiosas, sobre povos que não "abriam mão" daquilo que criam e crêem.
Sou cristã protestante, e como tal, prego com entusiasmo e certeza sobre aquilo que creio (Gênesis 1.1, João 3.16 e Hebreus 11.6 - Bíblia Sagrada), mas temos como base que o único que tem o poder de convencimento da Palavra do nosso Deus (a Bíblia) é o Espírito Santo, e que, portanto, de nada adianta tentar convencer alguém daquilo que essa não quer, já que defendemos o livre-arbítrio, que é a liberdade que o nosso Deus, criador, dá a todos os homens, suas criaturas, de se tornarem ou não seus filhos, seus discípulos.
Após meditar a respeito, indaguei a tese dessa questão a um de meus professores, cujo a opinião gostaria de saber, não que esta iria me influenciar, mas por saber que ele é pós-graduado em História das Religiões queria entender um pouco sua visão (obs.: ele não sabe que fé professo).
Ele me disse que acha ridículo alguém dizer que quer deixar de ser alcoólatra, e para isso vai pra Igreja. Eu sorri. Ele falou justamente sobre o que eu queria. Eu então respondi a ele: "É verdade professor, não é preciso ser cristão para ser alguém que não bebe, não fuma, não se vicia, ou faz escolhas erradas na vida". Disse com muita alegria, pois isso havia sido minha reflexão a respeito de alguém que amo, mas que se desviou do meu Deus, e que, agora, decidiu fazer tudo o que antes não fazia (beber, fumar, e escolher caminhos de ruínas na vida). Para mim, isso é ser altamente influenciável, pois, se milito a respeito de algo que entendo como verdade e sigo, preciso de algo muito fundamentado em minha mentalidade, meu espírito e minha alma, para mudar minha tese a respeito de quem é Deus, e do por que de tê-lo seguido desde que comecei a ter entendimento do que era mundo e de quem era eu nesse mundo.
Meu professor ainda complementou: "Não é a fé que purifica o homem, mas sim o homem que purifica o próprio homem". Respondi que sim, pois se eu decidir que não vou crer em algo, não é a fé de alguém que vai me fazer mudar. E, então sorri novamente, pois lembrei de que havia dito algo no dia anterior a respeito de um estudo bíblico: "Você precisa confiar em Deus com a sua fé, não com a do outro. Você precisa entender quem é Deus pra você e na sua vida. Do contrário, serão medíocres, sem propósito, seus dias como cristão (protestante)".
Eu sei quem sou, de onde vim, para onde vou. Conheço o propósito da minha vida.
*Samantha Oliveira
O Homem que purifica: Jesus Cristo.
ResponderExcluirSim!!!!!!!!!! Rsrsrs... sei bem o que isso quis dizer ;)
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